Os preços do boi gordo, dos animais de reposição e da carne bovina seguem firmes neste mês no mercado pecuário brasileiro, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A estabilidade nos valores ocorre em meio à maior movimentação no setor e à limitação da oferta de animais para abate.
Frigoríficos reajustam valores pagos pelo boi gordo
De acordo com o Cepea, muitos frigoríficos consultados elevaram os preços pagos por novos lotes de boi gordo destinados ao abate no início desta semana. A decisão é motivada pelo encurtamento das escalas de abate, que atualmente variam entre 4 e 10 dias. Essa limitação na oferta tem contribuído para sustentar os preços no mercado.
Mercado de reposição com maior liquidez, mas oferta ainda restrita
No segmento de animais para reposição, a liquidez tem aumentado desde a semana ada. No entanto, pesquisadores do Cepea apontam que os negócios com boi magro continuam sendo limitados pela baixa disponibilidade desses animais no mercado. A escassez de oferta impede avanços mais significativos nas negociações.
Carne bovina no atacado apresenta recuperação
No atacado, os preços da carne bovina têm apresentado sinais de recuperação. A retomada é impulsionada pelo bom desempenho das vendas, que contribuem para manter o mercado aquecido e sustentam os preços ao longo da cadeia produtiva.
Exportações de carne bovina crescem 22% em 2025
No cenário internacional, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que, entre janeiro e maio de 2025, o Brasil exportou o equivalente a R$ 5,8 bilhões em carne bovina. O valor representa um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2024.
Esse aumento foi impulsionado por dois fatores principais:
- Alta de 10% no volume exportado
- Aumento de 10% nos preços em dólares recebidos
Os números refletem a forte demanda internacional e o bom desempenho das exportações brasileiras no setor pecuário.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio